GOVERNO TENTA MUDAR PLANSERV E OPOSIÇÃO CHIA
Foto: Divulgação
Paulo Azi: "Governo quer agora dizer quantas vezes o funcionário público deve adoecer"
Paulo Azi: "Governo quer agora dizer quantas vezes o funcionário público deve adoecer"
O governo do Estado conseguiu aprovar na tarde desta quarta-feira (17) a urgência-urgentíssima do Projeto de Lei 19.394/2011, que pretende limitar o número de atendimentos de urgência dos servidores públicos que utilizam o Planserv como plano de saúde, bem como aumentar a contribuição do servidor à rede assistencial em até 45,93%. A aprovação do regime de tramitação, que permite a inclusão automática da proposição na Ordem do Dia para discussão e votação do pedido, irritou parlamentares da oposição, que estranharam o fato de a proposta ter sido encaminhada na terça pelo governador Jaques Wagner, publicada no Diário Oficial já no dia seguinte e, no mesmo dia, realizada a solicitação de votação com urgência. “O governo quer
agora dizer quantas vezes o funcionalismo público deve adoecer. Quer arbitrar quantas vezes o filho do servidor público vai precisar de urgência, de assistência médica”, condenou o democrata Paulo Azi. Para o deputado Bruno Reis, líder do bloco PRP-DEM, o governo quer aprovar o texto rapidamente com o intuito de evitar protestos no funcionalismo. Ele ameaçou divulgar os nomes dos parlamentares que apoiarem a ideia. “Se esse projeto for para votação e for aprovado, se os governistas tiverem coragem de fazer isso, nós vamos divulgar a relação dos nomes de todos os parlamentares que se posicionaram a favor em cartazes enormes espalhados por todo o estado”, avisou. LÍDER DO GOVERNO GARANTE DISCUSSÃO DO PROJETO
Neto (PT), garantiu que o texto ainda será
discutido, antes de ser votado. “A
oposição entregou uma proposta de
análise do projeto e vamos analisar. Não
tem nada fechado”, afirmou, em entrevista
ao Bahia Notícias, na noite desta quarta-
feira (17). O petista justificou o pedido de
urgência para a apreciação da matéria por
considerar que os principais pontos do
PL podem ser rapidamente discutidos. “O
projeto não é complexo, é simples.
Precisa apenas ser discutido e votado”,
sugeriu. Apesar da resistência dos
contrários, ele considera que as
mudanças no sistema devem ocorrer
imediatamente, sob pena de haver
retrocesso no processo de reestruturação
da rede assistencial. “Precisamos ajustar
o Planserv. O governo anterior entregou o
Planserv praticamente falido, com quatro
meses de atrasos no pagamento aos
contratados e com as reclamações no
pico. Hoje o Planserv representa um terço
de todo o mercado de saúde suplementar,
atendendo cerca de 464 mil pessoas.
Ampliamos o serviço e aumentamos a
rede de atendimento de 800 para 1480
prestadores e as reclamações caíram 74%.
Não queremos lucro, o que queremos é
ele funcionando plenamente, e para isso
precisamos fazer ajustes administrativos.
Se não fizer isso agora, pode voltar a ser
como era no passado”, sentenciou. Ainda
segundo Neto, não haverá limitação no
atendimento dos usuários. “Não haverá
proibição, haverá sim o que chamamos de
fator moderador, para que as consultas
sejam utilizadas adequadamente, e haja
uma melhor fiscalização”, concluiu.
As informações são do site Bahia
As informações são do site Bahia
Notícias.
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