Com bandeiras, faixas, gritos e discursos críticos, várias entidades do Estado realizaram, paralelamente ao desfile oficial do 7 de setembro na Avenida Marechal Castelo Branco, o 17º Grito dos Excluídos, em Teresina-PI. Este ano os protestos eram direcionados principalmente para o prefeito de Teresina Elmano Férrer (PTB) e para o governador Wilson Martins (PSB), que não esteve no evento.
Lorena Vidal, representante da Assembleia Nacional de Estudantes Livres (Anel), apontou duas reivindicações principais para este dia.
“Lutamos pela implantação do Passe Livre Já, que dará acesso gratuito a estudantes, desempregados e aposentados. E lutamos pela destinação de 10% do PIB brasileiro para a educação. Hoje estivemos reunidos aqui com alunos do Distrito Federal, Sergipe e Maranhão, que vieram para fortalecer nossa luta”, protesta Lorena Vidal.
Para a implantação do Projeto de Lei que prevê o Passe Livre Já, é necessário a assinatura de pelo menos 25 mil pessoas. Durante a manifestação, várias já foram colhidas.
PROFESSORA TIRA A ROUPA E durante o protesto, uma professora identificada como Josilda, subiu no carro de som e começou a tirar a roupa, num protesto, segundo ela, contra as opressões do capitalismo. Os companheiros tentaram controlar a mulher, que acabou ficando completamente nua. Minutos depois, amigos fizeram com que ela colocasse a roupa novamente.
O PSTU, que tem como líder no Estado Geraldo Carvalho, levantou bandeira e foi para a avenida protestar. De acordo com Geraldo Carvalho, o objetivo é mostrar a real situação do trabalhador brasileiro, que não vive livre, mas sim explorado pelas grandes empresas.
“Aqui a sociedade fica sabendo quem ainda busca liberdade, a classe trabalhadora. O governo privilegia empresas e bancos em detrimentos dos mais sofridos. Essa luta o PSTU não abre mão”, falou o militante.
Parados em frente ao Gabinete Militar, onde estavam as autoridades, os manifestantes protestaram contra a privatização dos hospitais federais, como o Hospital Universitário (HU); contra as precariedades da UESPI e reforçaram o movimento que ficou conhecido como #SOSUespi; contra a homofobia; contra crimes cometidos à mulher e cobravam do Estado explicações sobre o Aeroporto Internacional de São Raimundo Nonato, que há anos é para ser construído e segue com as obras paradas.
180 Graus
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