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terça-feira, 29 de novembro de 2011

MA- Confirmado processo de deserção para militares grevistas



O governo jogou duro ao recomendar a abertura de processo de deserção (expulsão) dos militares que estão em greve há cinco dias. O blog foi o primeiro a antecipar a medida e, hoje, novamente em primerira mão, a relatar a reunião ocorrida entre os coronéis, no QG do Calhau.

Para assustar os grevistas do encontro entre a alta cúpula do PM e do Corpo de Bombeiros, saiu um documento anunciando a deserção, após a abertura de inquérito disciplinar.

Os coronéis, com a decisão, querem intimidar os militares mais recentes, aqueles concursados de 2007 a 2009, que estão na greve, com o argumento de que não possuem estabilidade no serviço público.

Ora, santa ingenuidade, senhores coronéis. E olha que boa parte da cúpula fez o curso de direito. Concurso público garante a estabilidade no serviço público. E mais: não existe mais essa de establidade legal quando se transgride as leis.

Se a greve é ilegal, embora a luta seja justa, por tratar-se de um serviço essencial, não tem a questão da estabilidade. Se a medida for para enquadrar alguns, deveria, sim, atingir a todos. Estão todos eles nas mesmas condições.

Mas os coronéis querem mesmo é esvaziar o movimento e enfraquecer as manifestações, que a cada diz ganha novas adesões dentro e fora do Maranhão.

Acreditam que intimidando os mais novos na corporação, o movimento aos poucos vai emagrecendo. Pode ser uma estratégia que dê resultados satisfatórios, assim como o tiro pode sair pela culatra.

Fonte: LUIS CARDOSO

Abaixo o documento dos coronéis:


Aumenta a adesão à greve dos militares no MA
No quarto dia de greve da Polícia Militar, 25 oficiais do Corpo de Bombeiros Militar aderiram ao movimento. O contingente atuava na segurança do Aeroporto Marechal Hugo da Cunha Machado. Os oficiais vieram em grupo, marchando para a Assembléia Legislativa, onde se uniram aos colegas grevistas. O coronel do Corpo dos Bombeiros, Valmir Medeiros Filho, afirmou que após conversa com parlamentares e com líderes do movimento dos militares que se encontram acampados na Assembléia Legislativa do Maranhão, a 7ª Companhia também decidiu paralisar as atividades. A categoria busca reajuste salarial e melhores condições de trabalho, como modificações de critérios de promoção e reorganização do quadro de oficiais, implementação da jornada de trabalho de 44 horas semanais e eleição do Comandante Geral da Polícia Militar.

Após a adesão, houve rumores de que o aeroporto seria fechado, o que não ocorreu. A reportagem entrou em contato com o setor de Supervisão do aeroporto. Foi informado que o local funcionará normalmente, pois, a segurança é realizada por homens da Polícia Federal (PF) e Força Aérea, desde o início da paralisação. O movimento grevista ganhou mais força com o apoio de 70% da força de segurança da 7ª Companhia da PM, do município de Rosário. Eles confirmaram ontem que se unem ao grupo e farão mobilização em seus postos para conseguir mais adesões. Policiais de Bacabal também estiveram na Assembleia Legislativa ontem.

A chegada dos novos reclamantes foi marcada com uma marcha iniciada desde o inicio da entrada da AL e acompanhada a base de salva de palmas dos militares já aderentes ao movimento. Para um dos líderes do movimento grevista, Roberto Campos Filho, nossas reivindicações estão dentro da possibilidade do governo e eles são os maiores responsáveis por este movimento. “O governo propôs que suspendêssemos o movimento para negociar, só que rejeitamos a proposta. Se o governo quiser vamos negociar e após documentos assinados garantindo nossos direitos suspenderemos a paralisação”, declarou. A Assessoria do Governo do Estado informou que as ações de segurança estão sendo realizadas para garantir a ordem na capital e que há efetivo para suprir a falta do contingente que está em paralisação.
Site Capitão Assumção / ASSTBM

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