Foram apreendidos automóveis de luxo e 100 quilos de drogas
Delegado e superintendente conduzindo coletiva
Na manhã desta quinta-feira, 15, a Polícia Federal realizou coletiva sobre a operação 'Parvus'. O superintendente regional da polícia federal em Sergipe, José Grivaldo de Andrade, e o coordenador da operação, o delegado federal Márcio Pires de Carvalho esclareceram detalhes da operação.
A investigação durou sete meses, contou com mais de 40 policiais federais e conseguiu prender os principais integrantes de uma quadrilha que organizava o tráfico e a distribuição de crack e cocaína nos municípios de Nossa Senhora do Socorro, Itabaiana e Aracaju.
Segundo o superintendente a quadrilha atuava nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Sergipe com o tráfico interestadual de drogas e lavagem de dinheiro. “As drogas eram transportadas dos estados de São Paulo e Bahia para serem distribuídas nos municípios de Sergipe” explicou José Grivaldo.
Sete carros foram apreendidos pela Polícia Federal na operação "Parvus"
O superintendente contou ainda que o foco maior da operação foi apreender os bens obtidos com a venda de drogas que abasteciam a quadrilha e serviam como meios de lavagem de dinheiro. “O dinheiro era aplicado em imóveis e veículos, além de ser depositado em contas de “laranjas”, que ao total somavam um valor estimado em R$ 5 milhões” completa Márcio Pires.
Dentre os bens apreendidos estavam sete automóveis de luxo, dois caminhões e seis motos, além de dinheiro em espécie e duas armas de fogo.
100 quilos de drogas
Segundo o delegado e coordenador da operação, Márcio Pires de Carvalho, somente em Sergipe, foram apreendidos 100 quilos de cocaína e craque. Quando questionado sobre o tempo de atuação da quadrilha no estado, o delegado respondeu que existem denuncias contra a quadrilha desde 2007, mas a participação dos suspeitos pode ter começado há mais de cinco anos.
Presos
Oito pessoa foram presas e indiciadas
Foram presas oito pessoas, indiciadas por tráfico ilícito de entorpecentes e por lavagem de dinheiro: Claudemir da Silva, 39 anos; Adriano Pereira Caosmo, 31 anos; Ediraldo de Assunção Dias, 30 anos; Flávio Amorim dos Santos, 35 anos; Patricia Ribeiro do Nascimento, 35 anos; Sandro Alves Barbosa, 43 anos; Lucivânia Barbosa Vieira, 25 anos, e Jailton Rodrigues Dias, 36 anos.
Homicídios
Para não levantar suspeitas, os integrantes da quadrilha se denominavam pequenos empresários, mas a Polícia Federal investiga a participação deles em homicídios. “Muitos possuem passagem pela polícia por latrocínio, tráfico de drogas e até homicídios”, afirmou José Grivaldo.
Fonte: Infonet
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