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segunda-feira, 30 de abril de 2012

O Estado de São Paulo institucionaliza a pena de morte para Policiais




Já não chega Policiais serem mortos 
por marginais, agora a inteligência 
brilhante do novo comandante geral 
da PM bem como do Secretário de 
Segurança, acolitados pelo 
Governador Geraldo Alckmin vem a 
público numa atitude claramente 
midiática querendo mandar policiais 
ou ex-policiais para presídios comuns.
Isso é a institucionalização da pena de morte, não tem cabimento mandar um policial que um dia veio a delinquir mas que com certeza durante muito tempo defendeu a sociedade para um presídio comum, onde ficará claramente exposto a sanha daqueles que um dia por ele foram presos.
Começa-se com os Policiais Militares, depois os Civis, pois gostaria de lembrar que de certa feita o então Corregedor Geral de Justiça do Estado de São Paulo, Desembargador Alves Braga resolveu que  todos os policiais civis seriam retirados do presídio da policia Civil e remetidos para presídios comuns. E deu essa ordem para que a Policia Militar a cumprisse, transformando São Paulo em verdadeira praça de guerra. Somente não ocorrendo uma tragédia, graças a intervenção do então presidente do Tribunal de Alçada Criminal Pedro Luiz Ricardo Gagliardi, que atravessou a praça que separava os dois tribunais e foi conversar com o Corregedor, mostrando ao mesmo o que poderia ocorrer se tal situação continuasse. Saliente-se o Desembargador Pedro Gagliardi, diferentemente do Corregedor foi a local dos fatos para ver in loco o que estava ocorrendo e ficou estarrecido com a tensão que existia.
Eu poderia ser a favor de que policiais civis e militares fossem realmente remetidos para presídios comuns mas ai teria também que exigir e não pedir que Deputados, Senadores, Governadores de Estado, Vereadores, Juizes, Promotores de Justiça, Desembargadores, Ministros de Estado também ao serem presos fossem para presídios comuns, mas tenho a certeza que os praças correm o grande risco de irem para presídio comum,mas duvido que oficiais sejam para lá remetidos.
O Governador e o Secretário de Segurança Pública parece que não satisfeitos em matar moralmente as pessoas, haja visto Conde Guerra, Frederico, Bibiano, Carlos Andrade, Niltinho, Adalberto Jarro e tantos outros agora pensam em matá-los literalmente, pois um policial seja ele civil ou militar em presídio comum está fadado e condenado a morte. Pois até eu que não sou policial sei o que pode acontecer em caso de rebelião, ou mesmo que não haja rebelião, como se manterá os Policiais separados da grande massa carcerária? Isso é impossível.
E não contem com o Poder Judiciário, pois a nos atrás o Desembargador Haroldo Pinto da Luz Sobrinho já havia decidido em um habeas corpus impetrado por um Delegado de Policia que o mesmo poderia ser remetido para presídio comum, de acordo com o "prudente arbítrio" do Juiz das Execuções. E realmente o Delegado foi para lá remetido e posteriormente, mais precisamente para o presídio de Taubaté e lá morreu, talvez de tristeza, talvez de vergonha.
E volto a dizer, não digam que o presídio da policia civil ou da policia militar oferecem condições dignas a quem lá está recolhido.
Se Policias vem a delinquir a culpa principal é da Administração e principalmente do Governo  do Estado, que lhes paga salário de fome, não lhes dá condições de trabalho dignas. Por isso entendo que não tem condições morais de exigir absolutamente nada.
Portanto,volto a dizer que é hora das associações de classe dos Policiais Civis e Militares fazerem alguma coisa e saírem da letargia em que se encontram, pois depois da porta arrombada, não adiantará colocar tranca.

João Alkimin

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