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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011


AGLOMERADO DA SERRA - Parente de cabo morto apresenta nova versão

Rogério de Oliveira (blusa vermelha)
conta que o cabo não atirou em ninguém
Cunhado revela que equipe estava dividida e policial não atirou durante a ação

O cunhado do cabo Fabio de Oliveira, Rogério Magno de Oliveira, fez revelações ontem sobre a operação que terminou na morte de dois moradores do aglomerado da Serra, na madrugada do sábado, dia 19. Segundo ele, antes de ser preso acusado de forjar o tiroteio que, na versão de testemunhas, não existiu, o policial contou que a equipe chefiada por ele estava dividida no momento em que os tiros foram disparados.

Ainda segundo Rogério Magno, o policial revelou que não participou da execução e só chegou à rua Bandoneon, onde tio e sobrinho foram mortos, depois de ouvir os tiros. Além do cabo Fabio Oliveira, outros três soldados, que estão presos, participaram da ação. "Antes de o Fabio ser preso, ele me disse que a equipe estava dividida e eles foram recebidos com tiros. Ele disse que não atirou em ninguém. Quero deixar claro que a família se solidariza com os parentes das vítimas e que esperamos que tudo seja esclarecido o mais rapidamente possível", disse.
O cabo foi encontrado morto na cela onde estava detido. A Polícia Militar afirma que foi um suicídio.

O policial foi enterrado sob denúncias de colegas de farda de que o cabo e os três soldados da equipe foram ameaçados após as prisões.

O Comando da Polícia Militar, através de sua assessoria de imprensa, não confirmou as ameaças e informou que somente a investigação, que é sigilosa, poderá confirmar as circunstâncias da ação dos policiais no aglomerado.

Soldados irão depor
GABRIELA SALES
 
Os depoimentos dos soldados Jonas David, Jason Paschoalino e Adelmo de Paula Zuccheratte deverão acontecer ainda nesta semana. Os policiais são investigados pelas mortes dos
moradores Jeferson Coelho, de 17 anos, e do tio dele, Renilson Veriano, de 39, na Serra.

Os policiais não foram ouvidos na última sexta-feira pela Corregedoria da PM porque teriam ficado abalados ao saberem do suicídio do cabo Fabio de Oliveira. A versão deles poderá esclarecer as informações dadas pelo cunhado do cabo Fabio de que a equipe estava dividida no momento da execução dos moradores. Uma audiência pública na Assembleia Legislativa, na quarta-feira, irá tratar do caso. (GS)

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