Um policial perfeito, exato, que não se excede nem se esquiva de suas funções, um policial que não se cansa nem possui necessidades emocionais, um policial que não precisa de salário e que não morre. Enfim, este é o Robocop, o policial do futuro, uma criação cinematográfica clássica, lançado em 1987, que divertiu muitos espectadores atentos às suas três versões (Robocop, 1987, Robocop 2, 1990, eRobocop 3, 1993).
Ao reassistir a primeira versão da trilogia, me dei conta da grande metáfora policial trazida pelo filme, que é mais profundo do que o que pensa o público que procura meramente diversão em Robocop. Na verdade, o filme antecipa uma discussão trazida atualmente pelos brasileiros Tropa de Elite e Tropa de Elite 2, não sendo à toa o convite ao Diretor José Padilha para direção da quarta versão de Robocop.
por Danilo Ferreira/site: Abordagem Policial
Robocop é policial que todo governo sonha, pois, qual é a melhor maneira de arrancar dinheiro do estado? Terceirizando...tudo superfaturado. Sem falar no robô que não adoece, não se aposenta, não sonha com a PEC 300, não responde processo, não processa, aceita tranquilo tudo, desde que esteja programado previamente, portanto, nunca saberá o que é assédio moral, não reclama das péssimas condições dos equipamentos, da falta de manutenção de viaturas. Não reclama dos idiotas que manipulam procedimentos, sindicâncias, etc. É até perigoso falar de policial assim tão perfeito, vai que eles resolvem abrir licitação...
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