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sábado, 31 de março de 2012

NEGADA A PRISÃO DE OFICIAIS PEDIDA PELO MINISTÉRIO PUBLICO



O depoimento do major PM 

Mário Nazareno Silva 

Junior, que era corregedor 

do Comando de 

Policiamento Regional de 

Abaetetuba, na época que o 

caso dos três policiais 

militares que teriam sido 

obrigados a trabalhar na 

reforma da casa do coronel 

José Osmar Albuquerque,

 
 Por pouco não levou o próprio coronel Osmar e outros dois oficiais à prisão. O pedido de prisão preventiva foi feito pelo promotor Luiz Márcio Cypriano, ao ser informado que José Osmar teria se reunido na última terça-feira (27) com os três policiais que foram flagrados trabalhando na casa do oficial acusado, em Abaetetuba.

Em depoimento à Comissão Especial de Justiça, ocorrido anteontem, os cabos PMs Tamilton Miranda Silva, Tatimar Miranda da Silva e Luiz Fernando Mendonça modificaram a versão dos depoimentos prestados ao Ministério Público em 2010. No primeiro momento eles afirmaram que estavam trabalhando na pintura e reforma da casa do coronel Osmar, por determinação do oficial. Na quinta-feira eles mudaram a versão alegando que a ex-mulher de José Osmar teria contratado os três para o serviço. Na avaliação do major Silva Junior os três teriam sido coagidos a depor em favor do coronel Osmar.

Com base nas informações do major Silva Junior, que foi informado da situação pelo tenente-coronel Barelli, de Abaetetuba, o promotor Luiz Cypriano solicitou a prisão preventiva dos três oficiais. O coronel Osmar, o major José Ângelo dos Santos Figueiredo e o capitão Josimar Leão Queiroz, presentes na sessão, aguardaram apreensivos o desenrolar dos fatos.

O juiz José Roberto Bezerra foi favorável ao pedido e considerou a que se tratava de “uma conduta que não poderia ser tolerada”. Mas o pedido foi indeferido por maioria de votos dos membros da comissão. Por 3 votos a 2 os militares escaparam da prisão preventiva. A alegação dos membros da Comissão é que se deveria solicitar a oitiva do tenente-coronel Barelli e, em se confirmando a denúncia, o pedido de prisão preventiva poderá ser revisto.

COAÇÃO
O promotor Luiz Cypriano considerou a denúncia uma situação gravíssima. Para ele, a suposta atitude do coronel Osmar poderia comprometer a instrução criminal, “a verdade dos fatos serem distorcidas por conta da hierarquia que se tem na força militar”. “Para respaldar a ação penal proposta, a colheita da prova, um julgamento justo, onde pode haver uma absolvição ou uma condenação foi feito o pedido de prisão dos três. Por quê? A cadeia de ligação já está estabelecida desde a denúncia e ali quem garante que um em liberdade não vai agir a mando do outro?”, questionou.

O depoimento que antecedeu ao do major Silva Junior foi o do tenente Nilton Cezar Gama, responsável pela escala em que o cabo Mendonça aparecia de serviço como armeiro, mas se encontrava trabalhando na casa da ex-mulher do coronel Osmar.

Ele afirmou que recebeu ordens do major Figueiredo para alterar a escala de serviço e que o cabo Mendonça ligou para ele comunicando que faltaria ao serviço, no dia previsto, pois estava em “missão” para o coronel Osmar. “Não tenho motivos para prejudicar nenhum dos oficiais e nunca tive nenhum problema com o comando do coronel Osmar”, declarou. O tenente Gama disse ainda que as escalas apresentadas ao Ministério Público eram apenas rascunhos.

O depoimento do tenente Gama foi considerado por Cypriano pouco producente. “Eu esperava mais. Mas vamos cotejá-lo com os demais elementos dos autos. A gente não pode desfocar que ainda tem mais três testemunhas a serem ouvidas”, comentou.

Em razão de estar envolvido em outro caso, na tarde de ontem, Arlindo Costa, advogado dos três oficiais, não pode comentar os depoimentos de ontem e a acusação feita pelo major Silva Junior contra o coronel Osmar. O caso que apura os crimes de desvio de função e destruição de documento público segue na próxima segunda-feira (2) com o depoimento do tenente-coronel Barelli, previsto para o início da tarde. 

FONTE Diário do Pará

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