Os cinco agentes atuavam na Delegacia de Combate à Pirataria.
Investigações duraram um ano e contaram com 125 policiais.
Túlio Vasconcelos
Do G1 PE
Detidos são encaminhados para a sede do GOE,
no Recife (Foto: Kety Marinho/TV Globo)
A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, na manhã desta quarta-feira (14), uma operação denominada “Corsário”, que visa prender suspeitos de corrupção e formação de quadrilha no Recife. Segundo informações da polícia, cinco policiais da Delegacia de Crimes Contra a Propriedade Imaterial, mais conhecida como Delegacia de Combate à Pirataria, foram detidos.
“Os presos são um delegado, um escrivão e três agentes. Eles são da Delegacia de Combate à Pirataria”, afirmou o diretor geral de Operações da Polícia Civil, Osvaldo Morais. Os cinco mandados de prisão foram expedidos pela juíza Ana Cristina Mota, da Vara dos Crimes contra a Administração Pública e a Ordem Tributária da Capital.
"Eles recebiam a propina de pessoas que vendiam material pirata para não prendê-los. As investigações começaram através de uma denúncia de uma pessoa que foi extorquida. Ao longo de um ano de investigação, descobrimos que vários lojistas também foram extorquidos", explica Morais.
A operação, que durou um ano, contou com 125 agentes e cumpriu também nove mandados de busca e apreensão na residência dos suspeitos. “Foram encontrados muito dinheiro, euro e dólar, e muito material como computadores e celulares, além de drogas. Achamos também um revólver calibre 38, uma pistola e diversos materiais piratas”, disse Morais.
Os suspeitos também irão responder por levar documentos judiciais para casa. "Durante a operação, descobrimos que eles tinham em casa inquéritos, TCO [Termo Circunstanciado de Ocorrência], que deviam estar em poder da Justiça. A investigação vai continuar para saber se há mais alguém envolvido no esquema", acrescenta o diretor.
Os presos foram levados para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste da capital pernambucana, e depois serão encaminhados para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. Ainda segundo o diretor da Polícia Civil, caso sejam condenados, eles podem pegar até 15 anos de prisão.
G1
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