Crime - "Ela foi criada com toda atenção"
Moradora do Mangabeiras, Débora é
considerada um jovem tranquila
Para psicólogos, comportamento da jovem está ligado a questões da infância
Origem:
NATÁLIA OLIVEIRA
Especial para O tempo
No último domingo, uma "saidinha de banco" chamou a atenção de maneira especial dos policiais da capital. Apesar do crime ser um dos mais comuns de Belo Horizonte - a PM registra uma média de duas ocorrências por dia - o perfil dos envolvidos desta vez foi diferente.
Amigos da universitária Débora Damasceno, 20, - que agiu ao lado do namorado, o motoboy Guilherme Ruas Mafra, 27, - querem saber o que teria levado a jovem de classe média alta a se envolver na ação criminosa e ir parar na prisão.
"Ela foi criada em uma família estável e com toda a atenção. É uma menina tranquila, nunca pensamos que isso pudesse ocorrer ", disseram os amigos. Todos acreditam que a estudante de direito tenha sido influenciada pelo namorado.Débora mora com a família no bairro Mangabeiras, na região Centro-Sul.
Ao lado dele e de outros dois jovens, a estudante de direito abordou o vigilante Márcio Pereira,39, quando ele saía de um banco no bairro Floresta. Mafra estava armado e levou a mochila com objetos pessoais e R$50 da vítima.
Segundo o psicólogo Thiago Sarkies, as pessoas tendem a ser influenciadas pelo seu círculo social, podendo até mesmo serem levadas a cometerem delitos. Na opinião do especialista Alexandre Ávila, o comportamento da jovem pode estar atrelado a fatores da infância, quando a menina deve ter desrespeitado leis impostas pelos pais e pela sociedade.
"Pelas características do crime, ela cometeu o assalto sem pensar nos problemas que isso poderia lhe trazer. Ela tem uma espécie de impulsividade que despreza as leis que aprende e não pensa nas consequências de seus atos", avaliou o psicólogo.
A suspeita está detida no Ceresp Centro-Sul e o namorado está preso no Ceresp São Cristovão, na região Noroeste de Belo Horizonte. A polícia continua as investigações na tentativa de encontrar os suspeitos foragidos.
Segundo a Polícia Civil, Mafra foi autuado por tráfico de drogas e roubo. Débora também foi autuada por roubo, além de falsidade ideológica. Com a estudante, foi encontrada uma identidade falsa, que estava com o nome da mãe dela.
Briga. Na hora do crime, Mafra estava armado. A vítima conta que lutou com o assaltante, que disparou alguns tiros, mas ninguém foi atingido. O vigilante também alegou que foi agredido pela estudante e outros dois homens. Os suspeitos fugiram em um carro, mas foram seguidos pela vítima.
Depois de baterem o veículo na rua Azutira, no bairro Santa Tereza, os suspeitos deixaram o carro no local e fugiram de ônibus para a casa do rapaz, no bairro Santa Inês. No imóvel de Mafra, ele e Débora acionaram a polícia e disseram que o carro havia sido roubado.
Os dois voltaram ao local do acidente, porém o vigilante assaltado estava lá e os reconheceu. A dupla foi presa em flagrante. A polícia voltou à casa de Mafra, onde encontrou drogas e uma balança
Moradora do Mangabeiras, Débora é
considerada um jovem tranquila
Para psicólogos, comportamento da jovem está ligado a questões da infância
Origem:
NATÁLIA OLIVEIRA
Especial para O tempo
No último domingo, uma "saidinha de banco" chamou a atenção de maneira especial dos policiais da capital. Apesar do crime ser um dos mais comuns de Belo Horizonte - a PM registra uma média de duas ocorrências por dia - o perfil dos envolvidos desta vez foi diferente.
Amigos da universitária Débora Damasceno, 20, - que agiu ao lado do namorado, o motoboy Guilherme Ruas Mafra, 27, - querem saber o que teria levado a jovem de classe média alta a se envolver na ação criminosa e ir parar na prisão.
"Ela foi criada em uma família estável e com toda a atenção. É uma menina tranquila, nunca pensamos que isso pudesse ocorrer ", disseram os amigos. Todos acreditam que a estudante de direito tenha sido influenciada pelo namorado.Débora mora com a família no bairro Mangabeiras, na região Centro-Sul.
Ao lado dele e de outros dois jovens, a estudante de direito abordou o vigilante Márcio Pereira,39, quando ele saía de um banco no bairro Floresta. Mafra estava armado e levou a mochila com objetos pessoais e R$50 da vítima.
Segundo o psicólogo Thiago Sarkies, as pessoas tendem a ser influenciadas pelo seu círculo social, podendo até mesmo serem levadas a cometerem delitos. Na opinião do especialista Alexandre Ávila, o comportamento da jovem pode estar atrelado a fatores da infância, quando a menina deve ter desrespeitado leis impostas pelos pais e pela sociedade.
"Pelas características do crime, ela cometeu o assalto sem pensar nos problemas que isso poderia lhe trazer. Ela tem uma espécie de impulsividade que despreza as leis que aprende e não pensa nas consequências de seus atos", avaliou o psicólogo.
A suspeita está detida no Ceresp Centro-Sul e o namorado está preso no Ceresp São Cristovão, na região Noroeste de Belo Horizonte. A polícia continua as investigações na tentativa de encontrar os suspeitos foragidos.
Segundo a Polícia Civil, Mafra foi autuado por tráfico de drogas e roubo. Débora também foi autuada por roubo, além de falsidade ideológica. Com a estudante, foi encontrada uma identidade falsa, que estava com o nome da mãe dela.
Briga. Na hora do crime, Mafra estava armado. A vítima conta que lutou com o assaltante, que disparou alguns tiros, mas ninguém foi atingido. O vigilante também alegou que foi agredido pela estudante e outros dois homens. Os suspeitos fugiram em um carro, mas foram seguidos pela vítima.
Depois de baterem o veículo na rua Azutira, no bairro Santa Tereza, os suspeitos deixaram o carro no local e fugiram de ônibus para a casa do rapaz, no bairro Santa Inês. No imóvel de Mafra, ele e Débora acionaram a polícia e disseram que o carro havia sido roubado.
Os dois voltaram ao local do acidente, porém o vigilante assaltado estava lá e os reconheceu. A dupla foi presa em flagrante. A polícia voltou à casa de Mafra, onde encontrou drogas e uma balança
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todo e qualquer comentário proferido neste blog é de exclusiva responsabilidade do autor. Comentários com conteúdos impróprios ou com palavras de baixo calão não serão publicados, assim como qualquer um comentário julgado ofensivo pelo idealizador deste blog.
Ao proferir comentários, você autoriza o uso de seus comentários pelo blog.