Cumpri o meu dever’, diz sargento que baleou atirador no RJ
Sargento Márcio Alves afirma que Wellington Menezes se suicidou.
Criança o agradeceu com beijos após a morte do atirador.
"Cumpri o meu dever." Foi assim que o sargento Márcio Alves resumiu a ação na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, em que 12 crianças e o atirador morreram. Segundo ele, Wellington Menezes de Oliveira foi baleado e, depois de ferido, se suicidou."Cheguei já estava ocorrendo os tiros. No segundo andar, encontrei o meliante saindo de uma sala. Ele apontou a arma na minha direção, foi baleado, caiu na escada e cometeu o suicídio", contou Alves, que lembrou ainda que o atirador usava um cinturão com munição.
Chamado de herói pelo governador Sérgio Cabral, ele disse ainda que, pai de filhos nesta idade, o sentimento é de tristeza pelas vítimas e pelos alunos que presenciaram o ataque. "Se eu tivesse chegado cinco minutos antes, teria evitado", ponderou ele, que tem 18 anos de polícia.
"Depois de tudo, teve uma criança que me agradeceu muito. Ela me abraçou e me deu um beijo", lembrou Alves.
Mapa da escola Tasso da Silveira, em Realengo
(Foto: Arte/G1)
(Foto: Arte/G1)
Cabral agradece sargento
O governador do Rio, Sergio Cabral, disse que o massacre na escola em Realengo só não foi maior pela ação de um herói da Polícia Militar e uma heroína da escola. "Gostaria de agradecer ao herói, o sargento Alves, que estava participando de uma operação, a dois quarteirões, do Detro junto com o BPRV. E o sargento Alves foi convocado por dois meninos", disse Cabral, que elogiou ainda a professora que mandou os estudantes procurarem ajuda.
O governador do Rio, Sergio Cabral, disse que o massacre na escola em Realengo só não foi maior pela ação de um herói da Polícia Militar e uma heroína da escola. "Gostaria de agradecer ao herói, o sargento Alves, que estava participando de uma operação, a dois quarteirões, do Detro junto com o BPRV. E o sargento Alves foi convocado por dois meninos", disse Cabral, que elogiou ainda a professora que mandou os estudantes procurarem ajuda.
Segundo Cabral, a primeira pessoa com quem o atirador falou ao chegar à escola foi uma professora. "A professora da sala de leitura conversou com ele e o reconheceu. Pediu um instante e ele cometeu essa covardia contra crianças inocentes."
O prefeito Eduardo Paes também agradeceu a atuação policial em Realengo. "A gente está diante de uma tragédia que podia ser muito pior se não fosse a ação de um PM, um herói que atingiu esse criminoso e conseguiu impedir que ele continuasse esse massacre aqui. Quero agradecer às forças policiais",
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