Comandante Geral libera viatura do Bombeiro para levar
evangélicos para um culto de Alagoas para a
Bahia a pedido de um Promotor de Justiça, que é pastor da igreja
Batista, o pedido não foi do
Ministério Publico mas foi de um membro do Ministério Público
que se não fosse promotor e fosse
simplesmente pastor não teria seu pedido aceito, ou seja, quem
devia dar exemplo (MP), foi o primeiro a cometer o erro!
Autoria: Gazetaweb
Carro que deveria servir à população estava em evento em Porto Seguro
O Boletim Geral Ostensivo do Corpo de Bombeiros, datado de 3 de junho de 2011, é claro. O comandante da corporação, Neitônio Freitas, autoriza a liberação de uma viatura e de um militar para participarem de evento na cidade de Porto Seguro, na Bahia, entre os dias 6 e 10. A liberação poderia ser encarada como mais um despacho, se o bem público tivesse sido deslocado para atender às necessidades da população, o que não aconteceu.
A viatura modelo Sprinter foi usada para levar até o município baiano um grupo de religiosos, que participou do Congresso Anual de Pastores da Igreja Batista, a pedido do promotor de Justiça Sidrack do Nascimento. “Um grupo de doze pessoas usou o carro cedido pelo Corpo de Bombeiros para ir até o encontro, onde discutiu temas relacionados à congregação. Não se trata de um pedido do Ministério Público, mas do pastor Sidrack ao comandante do Corpo de Bombeiros, que também é pastor, Neitônio Freitas”, explicou Nascimento à Gazetaweb.
O promotor afirmou que é comum que órgãos públicos disponibilizem veículos para “fins sociais”. “É rotineiro que a Secretaria de Educação disponibilize ônibus, que o Corpo de Bombeiros coloque à disposição a viatura para transporte. O Congresso de Pastores na Bahia é um evento de interesse social, pois a Igreja desenvolve um trabalho significativo em Alagoas. Não vejo nada de errado em retirar a viatura do estado temporariamente”.
Nascimento acrescentou que, embora seja provável que o militar que guiou o veículo tenha recebido diárias, os pastores custearam o combustível da viagem. “Os pastores custearam a viagem, não foram bancados pelo Estado. Agora, não é nossa atribuição definir se o militar ganha ou não diário. Isso quem define é o comandante da corporação”.
Associações classificam liberação como ilegal e imoral
Para associações militares, o uso de uma viatura para levar um grupo de pastores à Bahia caracteriza desvio de finalidade do bem público. De acordo com o presidente da Associação dos Oficiais Militares, Major Wellington Fragoso, é necessário que a Corregedoria do Corpo de Bombeiros instaure uma sindicância para apurar a liberação do veículo e, caso seja comprovado o desvio, responsabilize o comandante Neitônio Freitas pela atitude.
“É lamentável que o bem público deixe de ser usado em favor da população para favorecer um pequeno grupo de pastores, que precisou ir à Bahia. Se eles precisavam viajar, eles deveriam ter locado uma van e não solicitado ao Corpo de Bombeiros. Isso é ilegal e Imoral. Um militar de patente inferior jamais teria esta liberação. Ele seria punido caso utilizasse. A explicação de ‘fim social’ não justifica o envio da viatura”, informou Fragoso.
O presidente da Associação de Praças Militares, Wagner Simas, afirmou que a liberação de um carro da corporação para pastores deixa claro a disparidade que existe entre os oficiais que exercem poder e os praças que trabalham no dia-a-dia. “Quando o militar precisa, a viatura é negada. Mas, por questões políticas, um veículo deixa de atender a população para atender a pastores”.
Corpo de Bombeiros diz que carro é usado em ‘trabalhos sociais’
O uso do carro para o evento foi confirmado pelo comando, que explicou que o veículo foi liberado sob a prerrogativa de fins sociais. “Utilizamos para trabalho social, da mesma forma em que carregamos santos em procissões ou cortejos fúnebres. Emprestamos o veículo para buscar crianças especiais, por exemplo”, afirmou o assessor de comunicação, coronel Paulo Marques.
Segundo o coronel, há aproximadamente 35 ofícios com pedidos de concessão de carros do Corpo de Bombeiros. “Temos solicitações de bombeiros para fazer treinamentos e outros para realizar visita a instituições. Não existe uma prioridade, é de acordo com as necessidades”, explica. “Como concedemos muito para a Igreja Católica, trazendo bispos para encontros e outros eventos, pensamos que não podemos criar um mal estar com outras congregações”, acrescenta.
A viatura modelo Sprinter foi usada para levar até o município baiano um grupo de religiosos, que participou do Congresso Anual de Pastores da Igreja Batista, a pedido do promotor de Justiça Sidrack do Nascimento. “Um grupo de doze pessoas usou o carro cedido pelo Corpo de Bombeiros para ir até o encontro, onde discutiu temas relacionados à congregação. Não se trata de um pedido do Ministério Público, mas do pastor Sidrack ao comandante do Corpo de Bombeiros, que também é pastor, Neitônio Freitas”, explicou Nascimento à Gazetaweb.
O promotor afirmou que é comum que órgãos públicos disponibilizem veículos para “fins sociais”. “É rotineiro que a Secretaria de Educação disponibilize ônibus, que o Corpo de Bombeiros coloque à disposição a viatura para transporte. O Congresso de Pastores na Bahia é um evento de interesse social, pois a Igreja desenvolve um trabalho significativo em Alagoas. Não vejo nada de errado em retirar a viatura do estado temporariamente”.
Nascimento acrescentou que, embora seja provável que o militar que guiou o veículo tenha recebido diárias, os pastores custearam o combustível da viagem. “Os pastores custearam a viagem, não foram bancados pelo Estado. Agora, não é nossa atribuição definir se o militar ganha ou não diário. Isso quem define é o comandante da corporação”.
Associações classificam liberação como ilegal e imoral
Para associações militares, o uso de uma viatura para levar um grupo de pastores à Bahia caracteriza desvio de finalidade do bem público. De acordo com o presidente da Associação dos Oficiais Militares, Major Wellington Fragoso, é necessário que a Corregedoria do Corpo de Bombeiros instaure uma sindicância para apurar a liberação do veículo e, caso seja comprovado o desvio, responsabilize o comandante Neitônio Freitas pela atitude.
“É lamentável que o bem público deixe de ser usado em favor da população para favorecer um pequeno grupo de pastores, que precisou ir à Bahia. Se eles precisavam viajar, eles deveriam ter locado uma van e não solicitado ao Corpo de Bombeiros. Isso é ilegal e Imoral. Um militar de patente inferior jamais teria esta liberação. Ele seria punido caso utilizasse. A explicação de ‘fim social’ não justifica o envio da viatura”, informou Fragoso.
O presidente da Associação de Praças Militares, Wagner Simas, afirmou que a liberação de um carro da corporação para pastores deixa claro a disparidade que existe entre os oficiais que exercem poder e os praças que trabalham no dia-a-dia. “Quando o militar precisa, a viatura é negada. Mas, por questões políticas, um veículo deixa de atender a população para atender a pastores”.
Corpo de Bombeiros diz que carro é usado em ‘trabalhos sociais’
O uso do carro para o evento foi confirmado pelo comando, que explicou que o veículo foi liberado sob a prerrogativa de fins sociais. “Utilizamos para trabalho social, da mesma forma em que carregamos santos em procissões ou cortejos fúnebres. Emprestamos o veículo para buscar crianças especiais, por exemplo”, afirmou o assessor de comunicação, coronel Paulo Marques.
Segundo o coronel, há aproximadamente 35 ofícios com pedidos de concessão de carros do Corpo de Bombeiros. “Temos solicitações de bombeiros para fazer treinamentos e outros para realizar visita a instituições. Não existe uma prioridade, é de acordo com as necessidades”, explica. “Como concedemos muito para a Igreja Católica, trazendo bispos para encontros e outros eventos, pensamos que não podemos criar um mal estar com outras congregações”, acrescenta.
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