Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
05/09/2011 | 12h07 | Medo
05/09/2011 | 12h07 | Medo
Ed Wanderley/DP/D.A Press
Abelhas atacam pessoas, matam cães e deixam moradores assustados na Encruzilhada. Imagens: Ed Wanderley/DP/D.A Press
Moradores das ruas Marechal Deodoro e Antônio Rangel, na Encruzilhada, no Recife, estão temerosos, depois que um ataque de abelhas resultou na morte de dois cães domésticos e várias pessoas atacadas. O ataque ocorreu no último sábado (3), mas dentro das casas, ainda é possível encontrar alguns insetos vivos, além de inúmeros que morreram após as ferroadas.
O incidente ocorreu por volta das 15h, em um quintal da parte de trás de uma residência na Rua Marechal Deodoro, quando, após fortes ventos, uma colmeia se desprendeu do galho de uma das árvores. Com o impacto, o enxame passou a se movimentar agressivamente, invadindo as casas vizinhas de outras ruas. “Eu estava chegando na cozinha, quando ouvi um barulho estranho. Depois disso, foi aquela coisa preta na janela, que, ainda bem, estava fechada. Saí gritando e avisando a todo mundo para fechar tudo”, conta a cozinheira Silvania de Lima Miguel.
Na ocasião, um pitbull que estava amarrado no quintal de uma das casas da Rua Antônio Rangel foi atacado e não pode se defender. “Ele ficou todo preto, cheio de abelhas e gritava bastante. Não podíamos fazer muita coisa. Ele ficou lutando por mais de meia hora, quando peguei um lençol, me enrolei e consegui soltar a amarra, para que ele fosse para a cozinha, mas ele já estava sangrando muito e as abelhas que entraram com ele me atacaram e outras duas pessoas”, lembra a doméstica Lindinalva de Barros Cavalcanti.
De acordo com vizinhos, uma terceira casa, a que ficava mais próxima da colmeia, também foi alvo do enxame. “As duas crianças pequenas e os três adultos que estavam lá ficaram muito machucados. Pediram ajuda aos vizinhos e fomos socorrer. Foram pro hospital. O cachorro deles, que era bem grande, também morreu”, afirmou a enfermeira Alda Cecília do Nascimento.
Abelhas – De acordo com o Corpo de Bombeiros, os insetos responsáveis pelos ataques são híbridos de uma espécie africana (Apis mellifera), introduzida no Brasil, em 1957. Esse tipo de abelha possui ferrões que entram entre 2 e 3 milímetros na pele, liberando 90% das toxinas de seu corpo em apenas 20 segundo após a picada. Normalmente, a fêmea é que ataca, morrendo logo em seguida.
Segundo artigo da pós-graduada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), Fabiana Bergamo, essa abelha nasceu do cruzamento entre espécies europeias e africanas, produz mel, mas também são agressivas, conhecidas por seus ataques em humanos. “Elas são responsáveis pelo maior número de mortes em humanos do que qualquer outro animal venenoso, por meio da indução de graves reações alérgicas ou tóxicas”.
Saiba mais
O que fazer em caso de ferroada de abelha:
Remova o ferrão puxando-o para cima, com a unha ou pinça, de preferência logo após o ataque.
Aplique um creme anti-histamínico sobre a ferroada
Também é opção dissolver uma colher de chá de bicarbonato de sódio em um copo d’água e aplicar no local
Caso a ferroada seja na boca ou na garganta, o que pode resultar em inchaços rápidos, consuma sorvete, cubos de gelo ou água gelada e procure um médico
Em caso de dificuldade de respirar, alguém deve iniciar respiração boca-a-boca imediatamente.
O incidente ocorreu por volta das 15h, em um quintal da parte de trás de uma residência na Rua Marechal Deodoro, quando, após fortes ventos, uma colmeia se desprendeu do galho de uma das árvores. Com o impacto, o enxame passou a se movimentar agressivamente, invadindo as casas vizinhas de outras ruas. “Eu estava chegando na cozinha, quando ouvi um barulho estranho. Depois disso, foi aquela coisa preta na janela, que, ainda bem, estava fechada. Saí gritando e avisando a todo mundo para fechar tudo”, conta a cozinheira Silvania de Lima Miguel.
Na ocasião, um pitbull que estava amarrado no quintal de uma das casas da Rua Antônio Rangel foi atacado e não pode se defender. “Ele ficou todo preto, cheio de abelhas e gritava bastante. Não podíamos fazer muita coisa. Ele ficou lutando por mais de meia hora, quando peguei um lençol, me enrolei e consegui soltar a amarra, para que ele fosse para a cozinha, mas ele já estava sangrando muito e as abelhas que entraram com ele me atacaram e outras duas pessoas”, lembra a doméstica Lindinalva de Barros Cavalcanti.
De acordo com vizinhos, uma terceira casa, a que ficava mais próxima da colmeia, também foi alvo do enxame. “As duas crianças pequenas e os três adultos que estavam lá ficaram muito machucados. Pediram ajuda aos vizinhos e fomos socorrer. Foram pro hospital. O cachorro deles, que era bem grande, também morreu”, afirmou a enfermeira Alda Cecília do Nascimento.
Abelhas – De acordo com o Corpo de Bombeiros, os insetos responsáveis pelos ataques são híbridos de uma espécie africana (Apis mellifera), introduzida no Brasil, em 1957. Esse tipo de abelha possui ferrões que entram entre 2 e 3 milímetros na pele, liberando 90% das toxinas de seu corpo em apenas 20 segundo após a picada. Normalmente, a fêmea é que ataca, morrendo logo em seguida.
Segundo artigo da pós-graduada pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), Fabiana Bergamo, essa abelha nasceu do cruzamento entre espécies europeias e africanas, produz mel, mas também são agressivas, conhecidas por seus ataques em humanos. “Elas são responsáveis pelo maior número de mortes em humanos do que qualquer outro animal venenoso, por meio da indução de graves reações alérgicas ou tóxicas”.
Saiba mais
O que fazer em caso de ferroada de abelha:
Remova o ferrão puxando-o para cima, com a unha ou pinça, de preferência logo após o ataque.
Aplique um creme anti-histamínico sobre a ferroada
Também é opção dissolver uma colher de chá de bicarbonato de sódio em um copo d’água e aplicar no local
Caso a ferroada seja na boca ou na garganta, o que pode resultar em inchaços rápidos, consuma sorvete, cubos de gelo ou água gelada e procure um médico
Em caso de dificuldade de respirar, alguém deve iniciar respiração boca-a-boca imediatamente.
Em caso de reação alérgica, geralmente em crianças, e o rosto inchar bastante e o corpo perder a força, inclusive para respirar:
Ligue para o pronto-socorro e peça uma ambulância.
Deite-a de barriga para cima. Coloque seus pés sobre uma almofada e a cabeça baixa ou para o lado, no caso dela vir a vomitar.
Mantenha a criança aquecida, cobrindo-a com um cobertor ou manta.
Afrouxe a roupa em torno do pescoço e da cintura, para facilitar a sua respiração.
Não dê nada para comer ou beber, pois pode dificultar a respiração.
Fonte: AlôBebê
Por Ed Wanderley
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