No último dia 29 de outubro, Maria Regina de Souza Macedo foi assassinada por João dos Santos Macedo, policial civil, no município de Senhor do Bonfim (BA). Segundo ele, o motivo que o levou a realizar o crime teria sido traição. Para esconder o homicídio, João simulou um acidente de carro com a vítima. “Não existe crime perfeito. Logo, identificamos que as lesões não foram causadas pelo acidente. O carro não tinha um arranhão”, avaliou o delegado Felipe Neri (foto), titular da delegacia do município.
Segundo o delegado, João teria confessado ter matado a esposa, em uma conversa informal na delegacia, mas, na presença do advogado, permaneceu em silêncio durante o interrogatório. A polícia investiga a participação de, pelo menos, mais duas pessoas na limpeza do local do crime e na montagem da suposta cena do acidente, que, conforme informou Neri, seriam familiares de João. “A informação é de que ele cometeu o homicidio sozinho, mas teve ajuda para forjar o acidente”, declarou.
Segundo a polícia, Maria Regina era casada com seu algoz há 12 anos, com quem teve dois filhos, de 11 e 15 anos. Ela estudava ciências contábeis no campus da Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em Senhor do Bonfim, e estagiava no setor administrativo da Justiça Federal, no município Campo Formoso.
Policial civil há dois anos, João era lotado na Delegacia Territorial de Antônio Gonçalves e ainda estava sob estágio probatório. O crime cometido pelo investigador João dos Santos Macedo elevou para 22 o número de policiais civis – entre delegados, investigadores e escrivães – presos por envolvimento com algum tipo de atividade criminosa, só este ano, no Estado.
Os dados foram apresentados, na manhã desta quinta-feira (9), pelo delegado-geral Hélio Jorge, durante coletiva de imprensa, na sede da Polícia Civil, na Piedade.(Com informações/foto do A Tarde)
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