Primavera Briosa”! Esse é o nome pelo qual podemos chamar todas as manifestações no âmbito policial militar que atualmente acontecem, aconteceram ou irão acontecer no Brasil.
Nos últimos dois anos estamos presenciando a eclosão de inúmeros movimentos reivindicatórios nas mais diversas organizações policiais militares, com destaque para as coirmãs nordestinas.
Não é de se estranhar que a região nordeste, local onde os índices de violência aumentaram vertiginosamente, aconteçam a maioria desses movimentos, apelidados pela imprensa marrom de GREVE PM.
Devido aos galopantes índices de criminalidade, e uma apática atuação dos governos estaduais na tentativa de recrudescer a violência, inúmeras organizações policiais nordestinas procuraram através de movimentos reivindicatórios mudar o quadro de descaso enfrentado pelos profissionais de segurança publica. Sergipe, Paraíba, Ceará, Maranhão e atualmente a Bahia são os exemplos mais exponenciais desse quadro.
Em Alagoas, a inépcia de nossos gestores em prover uma política eficaz na área de segurança transformou o outrora pacato Estado, em um verdadeiro Afeganistão. Entregar a segurança dos alagoanos nas mãos de bajuladores, incompetentes e amadores foi o maior erro do senhor Téo Vilela, e isso pode lhe custar a cadeira do senado em 2014.
Para piorar ainda a situação, o governador teima em massacrar e desconsiderar toda a tropa alagoana (PM e BM), simplesmente ignorando todas as tentativas de negociação realizadas pelas associações representativas. Talvez nosso governador esteja no aguardo de que a paciência da tropa se esgote, e que os policiais e bombeiros militares tomem posições mais radicais, tal como aconteceram em Sergipe e Ceará, e hoje, em especial, na Bahia.
Será que o governador e a população terão que ser acordados pela dor de uma paralização total da tropa alagoana? Será que não é muito mais fácil sentar em uma mesa e negociar os pleitos justos? Ou será que será necessário passar por todo um processo traumático, e depois, repito, só depois de uma paralização, acatar os nossos pleitos?
Cid Gomes e Marcelo Deda tiveram a oportunidade de sentar em uma mesa e negociar, mas ignoraram solenemente a força de sua tropa. Esses governadores sofreram duras derrotas políticas, pois no fim, tiveram de negociar e acatar as reinvindicações. Aqui em Alagoas, Téo caminha para o mesmo fim de seus colegas do Ceará e de Sergipe, uma humilhante derrota política assim que for deflagrada o Movimento Polícia Legal e Tolerância Zero.
“Governador, não desdenhe de sua tropa, pois a paciência está por um fio, e por pouca coisa a qualquer momento poderemos cruzar os braços. Não aguentamos mais essa humilhante política salarial, baixa valorização e perseguições dentro da SEDS (comandadas pelos Sr. Dário César e Luciano Silva).”
E para piorar o lado do governador, nosso estagiário de Hitler vêm para imprensa atiçar ainda mais a revolta da tropa, falando que “não existe perigo da tropa aquartelar antes do carnaval e que não existe insatisfação dentro da PMAL”. Uma verdadeira e ostensiva tentativa de peitar e desqualificar o movimento e desfazer de nossas associações. Era melhor ficar calado... Nosso comandante geral é um poeta quando está calado, mas quando abre a boca...
Aos amigos militares alagoanos, esse é o momento de mostrar nossa indignação e revolta, essa é a hora de nossa “Primavera Briosa”, vamos acompanhar nossos irmãos da PMSE, PMCE, PMPB, PMMA e PMBA, não podemos nos acovardar e ver a cada dia que esse governador zomba de nós e de nossas famílias, ver que a cada dia nosso salário não nos provem a dignidade necessária. Vamos em massa a assembleia de quarta, vamos começar a mudar essa nossa triste realidade.
Peço as associações que aluguem ônibus e os coloquem a disposição nas sedes dos BPMs e Cias Independentes do interior para que possamos ter uma maior adesão de nossos companheiros ao movimento. E um puxão de orelha, passados mais de três dias da última reunião, as associações não foram a nenhuma unidade conclamar a tropa a comparecer. Simas, Teobaldo, Fragoso e Rogers (OBS: o Soares não conta, ou melhor: não contem com ele), saiam de suas salas e vão conversar com a tropa, esclarecer e mostrar que essa é uma luta por dignidade. Façam uma coisa muito simples: TRABALHEM!
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