A recente aposentadoria de R$ 33.937 do ex-comandante geral da Polícia Militar (PM), o coronel Nilton Régis Mascarenhas, causou mal estar na corporação e é contestada pela Associação dos Praças e Soldados (Aspra). Segundo o presidente da entidade, Marcos Prisco, há dois mundos bem diferentes na PM. Um remunera oficias com mega-salários, que atingem o teto constitucional de R$ 17 mil e podem chegar a R$ 33 mil, como no caso do ex-comandante. O outro é formado por soldados e sargentos que chegam à reserva com mais de 56 anos e apenas R$ 2 mil de remuneração. “A lei só beneficia os oficiais. Os praças passam 30, 35 anos sem conseguir se aposentar porque respondem às ações”, reclamou Prisco. Segundo a Aspra, esse seria o caso de Mascarenhas, que responde a processo por abuso de autoridade e poderia ter a aposentadoria barrada. Em entrevista ao jornal A Tarde, o coronel se defendeu das acusações de manipulação de conteúdos privados na internet e violação de sigilo telefônico. “O que eu fiz foi dever de comandante. Cabe à Justiça julgar”, afirmou.
Fonte: www.bahianoticias.com.br
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