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domingo, 4 de setembro de 2011

A VISÃO DE UM PROMOTOR DE JUSTIÇA SOBRE O POVO BRASILEIRO, OU SEJA, A POLICIA,A JUSTIÇA,OS PROFISSIONAIS LIBERAIS ( jornalistas, advogados, médicos...) professores e a sociedade em geral. AFINAL SOMOS TODOS BRASILEIROS.!!!!!!!!!!!!!!!


A visão de um Promotor sobre a PM e a própria justiça

Trechos da entrevista do Promotor de Justiça Paulo Roberto Cunha Júnior a edição de 04/09/11 do Jornal O DIA. Entre vários assuntos, ele fez comentários sensatos sobre a corrupção, maus policiais e decisões equivocadas da justiça.

O DIA: Oito PMs do batalhão de São Gonçalo são suspeitos. Isso é prova da ousadia?

PAULO ROBERTO: A Divisão de Homicídios faz trabalho meticuloso para chegar aos culpados. Quem cometeu o crime bárbaro e covarde fez um desafio aberto às instituições. E as instituições estão respondendo à altura. O trabalho está mantido, as investigações estão prosseguindo, os processos andando, os júris sendo feitos. Houve ousadia, mas houve profunda e infeliz ignorância. As instituições são maiores que as pessoas.

O DIA: O 7º BPM é reduto de grupo de extermínio. O que o senhor diz sobre isso?

PAULO ROBERTO: Tenho a convicção que não é pior que outros do estado. Se, hoje, suas mazelas estão em evidência é porque o MP e o Poder Judiciário estavam agindo, talvez mais firmemente, para combatê-las. É importante dizer que em muitos momentos tivemos apoio de comandantes do 7º BPM, como o coronel Ricardo Quemento, coronel Marcos Daflon, coronel Menezes, atual Corregedor da PM, coronel Teixeira, coronel Roberto Gil, e outros.

O DIA: Parte da munição que matou Patrícia era da PM. Como é possível vencer a batalha do Estado x Estado?

PAULO ROBERTO: Os policiais não vêm de Marte, nem de Júpiter. Se vivemos numa sociedade em que a corrupção está disseminada, em que a ladroagem é aceita, como podemos querer que a polícia seja melhor? Se no Congresso Nacional cerca de 30% dos parlamentares são réus – fora os investigados – como ter legislação penal eficiente? Se os tribunais superiores adotam entendimentos jurídicos que alimentam a impunidade, como esperar respeito às instituições? O caso Patrícia marca uma encruzilhada na História brasileira: ou as pessoas de bem nos cargos públicos se unem para repensar o caminho que estamos seguindo, ou vamos afundar de vez na bandidagem e construir, ao invés de uma democracia, uma cleptocracia sem controle.

O DIA: Qual é o maior desafio no combate aos grupos de extermínio, assim como a contravenção, que conta com agentes do estado?

PAULO ROBERTO: É preciso que haja instrumentos legais adequados. É preciso que haja mais responsabilidade, firmeza, consciência das instâncias superiores ao julgar. Por exemplo: é possível entender que um PM acusado de executar uma pessoa, fraudar ocorrência, ainda assim, responder ao processo em liberdade? Esse entendimento é razoável? Em São Gonçalo tivemos caso em que PMs presos por forjarem auto de resistência, foram soltos em Habeas Corpus, e, logo depois, presos em flagrante sequestrando e extorquindo. O que dizer à sociedade?
O DIA                                                                                                                              fonte:Blog do Anastacio

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