Senhores o movimento já acabou quem aderiu, aderiu o importante é que vocês foram vencedores.
Situação levou líderes do movimento grevista no Ceará a divulgar vídeos pedindo que soldados parem as retaliações
Daniel Aderaldo, iG Ceará
A greve de seis dias dos policiais e bombeiros militares do Ceará rendeu à categoria reajuste salarial, redução da carga horária e a promessa de que nenhum dos envolvidos no movimento sofrerá punição. Contudo, os policiais que ficaram de fora da paralisação não tiveram o mesmo “perdão” por parte de seus colegas.
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Líder dos grevistas, deputado pede que PMs não sabotem colegas
Após a volta das tropas aos quartéis e a normalização do policiamento no Ceará na última quarta-feira (4), muitos policiais passaram a sofrer retaliações por não terem aderido à greve. O iG apurou que, além de sofrerem insultos, alguns militares tiveram ainda seus veículos particulares depredados. A hostilidade entre os praças da corporação (militares de nível hierárquico baixo) levou os líderes do movimento a ir a público pedir calma.
Um dos principais articuladores da greve e interlocutor durante as negociações com o governo do Estado, o deputado e capitão da PM, Wagner Sousa (PR), gravou um vídeo aconselhando os militares a cessar as agressões. “Chegou ao nosso conhecimento que vários militares estão retaliando os companheiros que não aderiram ao movimento. Essa não é a maneira correta de conquistar o companheiro. Existe a possibilidade de outros movimentos daqui para frente. Então a gente precisa cada vez mais unir a categoria”, diz Sousa no vídeo.
O deputado faz ainda um alerta. Ele lembra que o indulto dado pelo governo aos militares que participaram da greve se restringe ao período que antecede o término do movimento. “Toda e qualquer insubordinação, toda e qualquer desobediência que vocês cometerem daqui para frente não vão estar garantidos pela anistia”, avisa.
Sabotagem: PMs do Ceará em greve impedem uso de viaturas
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Rumo a 2012: Líder da greve de PMs mira eleições e prefeitura de Fortaleza
O presidente da Associação dos Cabos e Soldados Militares do Ceará (ACSMECE), cabo Flávio Sabino, também gravou seu “comunicado à tropa”. “Tenho recebido notícias de muitas retaliações no interior do Estado. Pelo amor de Deus, vamos parar com isso”, pede ele na gravação disponibilizada no site da associação. “Não somos a favor de nenhum ato de retaliação ou de perseguição. Também não compactuaremos com a indisciplina e não daremos força para que ninguém venha a se insubordinar”, adverte.
A greve de seis dias dos policiais e bombeiros militares do Ceará rendeu à categoria reajuste salarial, redução da carga horária e a promessa de que nenhum dos envolvidos no movimento sofrerá punição. Contudo, os policiais que ficaram de fora da paralisação não tiveram o mesmo “perdão” por parte de seus colegas.
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Após a volta das tropas aos quartéis e a normalização do policiamento no Ceará na última quarta-feira (4), muitos policiais passaram a sofrer retaliações por não terem aderido à greve. O iG apurou que, além de sofrerem insultos, alguns militares tiveram ainda seus veículos particulares depredados. A hostilidade entre os praças da corporação (militares de nível hierárquico baixo) levou os líderes do movimento a ir a público pedir calma.
Um dos principais articuladores da greve e interlocutor durante as negociações com o governo do Estado, o deputado e capitão da PM, Wagner Sousa (PR), gravou um vídeo aconselhando os militares a cessar as agressões. “Chegou ao nosso conhecimento que vários militares estão retaliando os companheiros que não aderiram ao movimento. Essa não é a maneira correta de conquistar o companheiro. Existe a possibilidade de outros movimentos daqui para frente. Então a gente precisa cada vez mais unir a categoria”, diz Sousa no vídeo.
O deputado faz ainda um alerta. Ele lembra que o indulto dado pelo governo aos militares que participaram da greve se restringe ao período que antecede o término do movimento. “Toda e qualquer insubordinação, toda e qualquer desobediência que vocês cometerem daqui para frente não vão estar garantidos pela anistia”, avisa.
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O presidente da Associação dos Cabos e Soldados Militares do Ceará (ACSMECE), cabo Flávio Sabino, também gravou seu “comunicado à tropa”. “Tenho recebido notícias de muitas retaliações no interior do Estado. Pelo amor de Deus, vamos parar com isso”, pede ele na gravação disponibilizada no site da associação. “Não somos a favor de nenhum ato de retaliação ou de perseguição. Também não compactuaremos com a indisciplina e não daremos força para que ninguém venha a se insubordinar”, adverte.
“
O Comando Geral da Polícia Militar do Ceará diz que não recebeu denúncia formal sobre essas retaliações. Porém, admite “rumores” nesse sentido. Segundo o tenente-coronel Albano, responsável pela assessoria de imprensa da PM, há apenas um “mal-estar” em algumas tropas, discussões banais e casos pontuais. “Nada generalizado”, observa.Albano faz ainda uma avaliação positiva sobre “os ânimos das tropas”. Na visão dele, os policiais “atingiram seus objetivos” inclusive com o apoio de uma parcela da sociedade. Por isso, para o tenente-coronel, “mais do que nunca a tropa deve se debruçar em defesa da sociedade”. “Tem de retribuir com suor e sangue”, defende.Dos cerca de 10 mil militares que paralisaram as atividades, 3,6 mil pertencem ao Batalhão de Policiamento Comunitário – o chamado Ronda do Quarteirão, formado por 3,9 mil policiais, ao todo. A maioria desses militares está ainda em período probatório de três anos. Isso significa que a continuidade das carreiras desses policiais ainda será posta em cheque, não apenas pelos seus superiores, mas pelas secretarias de governo do Ceará.Chegou ao nosso conhecimento que vários militares estão retaliando os companheiros que não aderiram ao movimento. Essa não é a maneira correta de conquistar o companheiro
Foto: Daniel Aderaldo/iG
PMs jogam videogame em acampamento em Fortaleza durante a greve (foto de 3 de janeiro de 2012)
Fonte: Ùltimo Segundo
Fonte: Ùltimo Segundo
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