Justiça manda reintegrar Marcos Prisco líder da greve na Bahia
BA: líder da greve da PM diz ter sido
reintegrado à corporação
O líder da greve realizada em fevereiro foi solto na última semana
Agência A Tarde
LUCAS ESTEVES
Direto de Salvador
O líder da greve dos policiais militares da Bahia - ocorrida em fevereiro -, Marco Prisco, disse ter sido reintegrado à corporação na tarde desta quarta-feira. Segundo ele, uma decisão judicial foi concedida hoje e a decisão final sobre a volta de Prisco à PM depende apenas de liberação do governador Jaques Wagner (PT).
Ainda conforme Prisco, esta é a segunda vez que ele é reintegrado à tropa. A primeira vez ocorreu após uma greve em 2001 que ele ajudou a organizar.
Prisco foi solto na última sexta-feira, após 43 dias de prisão por liderar a greve dos PMs. Em uma gravação divulgada pelo Jornal Nacional, Prisco estaria combinando com um grevista atos de vandalismo.
A greveA greve dos policiais militares da Bahia teve início na noite de 31 de janeiro, quando os grevistas acamparam em frente à Assembleia Legislativa em Salvador e posteriormente ocuparam o prédio. Cerca de 10 mil PMs, de um contingente de 32 mil homens, aderiram ao movimento. A paralisação provocou uma onda de violência na capital e região metropolitana, dobrando o número de homicídios em comparação ao mesmo período do ano passado. Além de provocar o cancelamento de shows e eventos, a ausência de policiamento nas ruas também motivou saques e arrombamentos. Centenas de carros foram roubados e dezenas de lojas destruídas.A paralisação, que terminou 12 dias depois, servia para reivindicar a criação de um plano de carreira para a categoria, além do pagamento da Unidade Real de Valor (URV), adicionais de periculosidade e insalubridade, gratificação de atividade policial incorporada ao soldo, anistia, revisão do valor do auxílio-alimentação e melhores condições de trabalho, entre outros pontos.
O Executivo estadual solicitou o apoio do governo federal para reforçar a segurança. Cerca de 3 mil homens das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança foram enviados a Salvador. Dois dias após o início da greve, a Justiça baiana concedeu uma liminar decretando sua ilegalidade e determinando que a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) suspendesse o movimento.
Especial para Terra
O líder da greve realizada em fevereiro foi solto na última semana
Agência A Tarde
LUCAS ESTEVES
Direto de Salvador
O líder da greve dos policiais militares da Bahia - ocorrida em fevereiro -, Marco Prisco, disse ter sido reintegrado à corporação na tarde desta quarta-feira. Segundo ele, uma decisão judicial foi concedida hoje e a decisão final sobre a volta de Prisco à PM depende apenas de liberação do governador Jaques Wagner (PT).
Ainda conforme Prisco, esta é a segunda vez que ele é reintegrado à tropa. A primeira vez ocorreu após uma greve em 2001 que ele ajudou a organizar.
Prisco foi solto na última sexta-feira, após 43 dias de prisão por liderar a greve dos PMs. Em uma gravação divulgada pelo Jornal Nacional, Prisco estaria combinando com um grevista atos de vandalismo.
A greveA greve dos policiais militares da Bahia teve início na noite de 31 de janeiro, quando os grevistas acamparam em frente à Assembleia Legislativa em Salvador e posteriormente ocuparam o prédio. Cerca de 10 mil PMs, de um contingente de 32 mil homens, aderiram ao movimento. A paralisação provocou uma onda de violência na capital e região metropolitana, dobrando o número de homicídios em comparação ao mesmo período do ano passado. Além de provocar o cancelamento de shows e eventos, a ausência de policiamento nas ruas também motivou saques e arrombamentos. Centenas de carros foram roubados e dezenas de lojas destruídas.A paralisação, que terminou 12 dias depois, servia para reivindicar a criação de um plano de carreira para a categoria, além do pagamento da Unidade Real de Valor (URV), adicionais de periculosidade e insalubridade, gratificação de atividade policial incorporada ao soldo, anistia, revisão do valor do auxílio-alimentação e melhores condições de trabalho, entre outros pontos.
O Executivo estadual solicitou o apoio do governo federal para reforçar a segurança. Cerca de 3 mil homens das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança foram enviados a Salvador. Dois dias após o início da greve, a Justiça baiana concedeu uma liminar decretando sua ilegalidade e determinando que a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) suspendesse o movimento.
Especial para Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Todo e qualquer comentário proferido neste blog é de exclusiva responsabilidade do autor. Comentários com conteúdos impróprios ou com palavras de baixo calão não serão publicados, assim como qualquer um comentário julgado ofensivo pelo idealizador deste blog.
Ao proferir comentários, você autoriza o uso de seus comentários pelo blog.